terça-feira, 25 de maio de 2010

Registos à Chamada - Mafra


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A escrita é maravilhosa
Não há maior exoterismo
Sinto que sou reles
Aqui posso dizê-lo
Não te consigo escrever o que sinto,
mas as minhas mão emanam energia.
Uma energia estranha,
um pseudo-ódio
Nada mais que monstro és!
Por ti, eu fico sempre na monstrice,
Eu sou tão reles
Nunca sei escolher.
Quanto mais fácil, melhor.

Onde está?

Onde?!
Onde está a cor?
Onde está a luz?
A imundice apodrece-me!
Sou mesmo podre...

Gosto da luz, mas não a vejo!
Está escondida numa série de construções que criei!
Não a consigo encontrar,
o esforço é tremendo...

Tenho reduzidas forças,
quero luz, mas não quero sair da escuridão.
Quero ser feliz, mas a frustração,
ainda que incómoda, provoca em mim um repouso no lixo,
tão agradável por ser facilmente atingível, mas tão destrutiva!

Quero fugir, mas não consigo!
Quero beber água.
Quero purificar-me!
Estou perdido numa confusão de monstros.

Oh monstros, quanto vos adoro
Que riqueza
Adoro esta anestesia.

Onde está o antibiótico?!
Tantos analgésicos.
Estou podre
Pareço uma cápsula de Benuron.
Sou um vivo morto,
Um morto vivo.

Sou tão reles, sou tão sensacionalista, sou tão dormente, sou...

Sou assim, estou preso!
Não quero, não quero mesmo ser desamarrado!
Quero fugir, mas quero ficar.
Eu sei, vou ter muitas saudades.
Sou ou Estou por estar?!