segunda-feira, 26 de maio de 2008

Profunda/Leve Indignação

Fico perdidamente desagradado quando me sinto ultrajado, apesar do meu ultraje não ser um ultraje de morte. Mas fiquei muito triste, hoje, quando soube que uma pessoa que eu admirava imenso me apunhalou. Pode não ter sido uma grande facada, mas foi o suficiente para me colocar a pensar sobre a amizade dessa pessoa, que eu considerava na minha modesta opinião: uma "boa pessoa". Mas, quando soube que me tinham enganado e particularmente esta - já que outra pouco me interessa - pessoa, fiquei abalado e fiz questão de lhe comunicar que tinha achado uma reles atitude e que além disso tinha andado preocupado e com o peso na consciência e afinal venho a saber que não havia necessidade. Quando lhe contei, ainda me disse que tinham gozado com a minha preocupação. Realmente, que bom-senso tem esta gente, que comunica as coisas aos de fora e a mim não, e ainda por cima gozam com a minha preocupada atitude. Realmente!!! Por favor, fiquei mesmo desiludido. Com a pessoa de quem menos esperava esta atitude!

A Narração sobre Giovanni - pt.1

Era uma vez - um clássico começar de uma bela e secante história - um belo rapaz que contava histórias acerca de um menino muito bonito, estando inconscisentemente revelando-se a ele próprio e ao mundo que o rodeava. Esse rapaz era extraordiénrio: ele revelava os mais pequenos pormenores acerca do menino, conseguindo descrever os mais belos e perturbantes pormenores.
-Uma vez, o menino Giovani, ia a passear por entre montes e vales e começou através do auxilio de um conselhiro, a descobrir a sua verdadeira vocação. Ele sabia que era duro o caminho que teria de percorrer, mas seria bom ele estar preparado, pois o caminho que ele suponha ser o melhor poderia levá-lo à perdição.
Era lindo ouvir o belo rapaz a falar sobre o percurso que o menino ia tomando com o seu conselheiro. Eu que até então achava tudo aquilo uma farça, com tão belas descrições, ficava também entusiasmado e perguntava-me que final ia dar o rapaz à história do menino.
Não sei bem como conseguia ter acesso às histórias daquele menino, que me eram narradas por aquele belo rapaz. Ele, que com o seu cativante modo de falar prendia a atenção. Não só as descrições do menino eram lindas. Eram também extraordinárias as descrições feitas do conselheiro - um homem muito sábio, que no seu intimo tinha um profundo amor pelo mundo e pela alegria dos homens. Acreditava piamente na existência de Deus, que nos tinha oferecido a Terra como prenda por sermos uns tão belos seres racionais e que obviamnte, tinhamos de fazer algo para que esse mundo, fosse de algum modo melhorado, ou pelo menos que ficasse como essa criatura divina no-lo tinha oferecido.
Realmente, este mundo de tão belos montes, vales, mares, pessoas tinha de ser obra e "oferta", mas não gratuita, de uma entidade maravilhosamente inexplicável! Era tão belo constatar como o conselhiro falava de tudo isto com os seus belos olhos, dilatando o seu olhar com as descrições e pedidos que fazia ao Giovanni. Era uma pessoa realemnte consciente do seu papel no mundo e considerava que o seu Deus, merecia tudo e mais, de bom, que ele ia fazendo pelo mundo.