terça-feira, 2 de junho de 2009

Cheiro

O teu cheiro vai-se,
A tua alma vai-se,
A minha cruel racionalidade emocional regressa,
e a sensação de perda por não sentir a intensidade do teu perfume,
vai-se,
desvanecendo,
como um perfume se vai,
numa noite de amor,
em que uma fragrância vai perdendo
força,
beleza,
mas deixando um rasto subtil e interessante de memórias,
não reprimidas,
mas antes vividas!

É assim a vivência espiritual de algo tão carnal e sensorial,
mas tão digno de recordação no mundo platónico das ideias!

Recordações povoam assim,
a minha mente que como delicado cheiro de um perfume,
se vai recordando,
também delicadamente,
da elegância e extraordinariedade
subtil do teu
Odor!

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